Aqui vamos colocar as poesia que ganharam o concurso de poesia da Escola:
A Festa
Comprei uma blusa amarela
E uma saia vermelha,
Sapatinho cor de rosa
Para usar com uma meia.
Eu vou na festa da Beta
Vai ser muito animado.
Cheguei lá, paguei um mico,
Rasguei o babado do vestido
Da namorada do Cícero.
Todo mundo ficou olhando para mim,
O nome dela era Babi,
Ela me disse:
-Ah, não fica assim.
Eu fiquei morta de vergonha,
Paralisada, muda e com cara de tonta.
Depois, passou a vergonha,
Eu já estava toda risonha,
Esquecemos o incidente
Conversamos, alegremente,
Pacientemente e
Dançamos um som diferente.
Caroline Lopes – 12 anos
6º ano – Turma 1602
Escola Municipal Estácio de Sá
Dois
Queria que soubesses,
O imenso amor ido em vão.
Que me deixavas aqui:
Com frio, devoto e de fato.
O frio de quem amava
E o deixou vê-lo passar
Deixando amar
O vento ventar
Que nunca mais irá se esquentar
Em desvarios, o amor descansava
Deixava-se ir em vão:
Com tuas meias palavras,
Com tuas alegrias e euforias
Enquanto tudo a deprimias
Com ventanias,
Era quando tu ias...
E, para minha sorte,
Por fim, nem ela e nem os frios voltaram
Não os mesmos, mas outros.
Thiago Salvino – 14 anos
9º ano - Turma 1901
Escola Municipal Estácio de Sá
É Tudo
É tudo que eu escrevo
É tudo que eu sinto
É tudo que eu vejo
São tantas coisas para falar,
Para escrever, para expressar
A verdade é que tudo que eu escrevo é verdadeiro
É sem fingir, sem mentir para me definir
A vida te mostra seu livre arbítrio
Meu caminho,
Que faz o destino
São os meus sonhos,
Os meus desejos
A vontade de viver intensamente
Sem medo de sofrer
É chegar onde quero estar
É ser o que eu quero ser
É ser sem medo de errar
De se arrepender
E com o tempo eu me liberto
E aprendendo a viver.
Patrícia Pflueger – 15 anos – 9º ano – Turma 1902
Escola Municipal Estácio de Sá
Etos e Ecos
Maneco, o correto marreco,
Seleto traveco
Deu direto um peteleco
Secreto e reto
No teto.
Oh! Eco no sinteco.
Tentou ser discreto.
Concreto?
Abstrato!
O Luar e o Amanhecer
Quando nasce o sol
O dia está a amanhecer
Aquele brilho surreal
Algo tenta me dizer
Tento escutar-lhe
Mas as ondas não tornam isso possível
Batendo nas rochas
Trazendo o impossível
Me fazendo pensar
Em como posso viver
Somente com o amor do luar
E o brilho do amanhecer
Corro de um canto para o outro
Buscando me lembrar
O que trouxe o amanhecer
E levou o luar
A lua que sempre está lá
Girando e girando
Enquanto inquietos
Buscamos, buscamos
Amanhecer que me traz vida
Luar que me tira o fôlego
Horas que passo pensando
...Como é maravilhoso!
Nada fará voltar
A como era antes
Do amanhecer e do luar
Da minha busca incessante...
Por você...
Larissa Bougleux Moreira Vaz – 13 anos
9º ano - Turma 1901
Escola Municipal Estácio de Sá
Clube de leitura da Escola Municipal Estácio de Sá
A poesia é um meio privilegiado para despertar o amor pela língua materna. A rima, o ritmo e a sonoridade, permitem uma descoberta progressiva das potencialidades da linguagem escrita. Essa descoberta, tão decisiva para a formação do indivíduo, adquire assim um caráter lúdico. Brincar com os sons, descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pequenas histórias em verso, memorizar os poemas preferidos, desvendar imagens e sentimentos contidos na palavra, são atividades de adesão imediata que podem e devem ser introduzidas no universo infanto-juvenil, pois constituem uma excelente forma de preparação para aprendizagem da leitura e da escrita.
Por isso, nós da Escola Estácio de Sá ao começar nosso clube de leitura também começamos a incentivar a poesia entre nossos alunos, que iremos com o tempo colocar aqui algumas para que todos possam ver o valor e a produção de cada um deles.
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